O Papa Bento XVI publicou dezenas de livros ao longo da sua vida, mas considera que o Catecismo é o mais importante de todos. Foi ele que presidiu à Comissão que elaborou o Catecismo promulgado pelo Papa João Paulo II em 1993.
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O Catecismo é uma obra de grande fôlego filosófico. Ele resume em cerca de 700 páginas e mais de 2000 artigos dois milénios de doutrina católica sobre a humanidade e o mundo. Para os intelectuais modernos que são agnósticos ou ateus, eu recomendo a leitura do Catecismo, porque ele não trata só de temas teológicos e litúrgicos ou de moralidade. Trata também de sociologia, de economia, de direito, de política, de ciência, e eu sugiro até que comecem por aqui.
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O Catolicismo visa maximizar a vida humana, e não existe um só artigo no Catecismo que, directa ou indirectamene, não esteja coerentemente orientado para esse fim. O Catecismo é uma obra -prima de racionalidade e coerência interna. Chamo ainda a atenção para a forma como está escrito. Os parágrafos (artigos) são curtos, e cada um contém uma ideia. As palavras são utilizadas com o seu significado preciso. Não existe possibilidade de andar aqui a discutir o significado das palavras. O Catecismo é também uma obra-prima de clareza.
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